quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Projeto Vila Olímpica a Céu Aberto





Em 2009, levando em conta a vocação natural da região Centro-Norte fluminense para a prática esportiva, uma vez que é privilegiada por todas as altitudes, todos os climas, umidades relativas no ar, pressões atmosféricas etc., resolvi tirar uma ideia da cabeça. 

Então, em razão da existência da rodovia Serra-Mar, que liga Nova Friburgo à Região dos Lagos, num raio aproximado de 70 km. em linha reta, dei início às linhas gerais do Projeto de construção de uma gigantesca Vila Olímpica a céu aberto, ligando Friburgo a Rio das Ostras, que batizei de COMUNIDADE MUNDIAL DE FORMAÇÃO E TREINAMENTO DE ATLETAS PROFISSIONAIS, sob a sigla COMFORTAP. Os esportes náuticos serão praticados a beira-mar.

Para que isso aconteça será recomendável a integração entre Friburgo, Casimiro de Abreu e Rio das Ostras.

Apresento a vocês, numa entrevista de trinta minutos concedida a um canal fechado de TV, os pontos fortes do empreendimento.


Antes, porém, devo lembrar que a finalidade é fixar no território demarcado técnicos nacionais e estrangeiros, tendo em vista revelar, formar e treinar atletas para competirem em nível mundial, melhorando gradativamente a performance do Brasil nos futuros certames internacionais.

Com isso se pretende revitalizar a economia de uma região duramente castigada pela tragédia climática de 2011. E o esporte, obviamente é o meio mais rápido e positivo de atingir tais objetivos.

Com o espetacular, ousado e moderníssimo Projeto do Metrô ligando a estação Arariboia das Barcas, em Niterói, a Itaboraí (COMPERJ ), via São Gonçalo, uma feliz iniciativa do Governo do Estado, aqui exibido sonorizado, sugiro ao prefeito de Friburgo, que se empenhe ao máximo para que o Metrô seja estendido até a serra, aproveitando o antigo leito da via férrea que, no passado, ligava o Rio de Janeiro ao Norte do Estado. E a Vila Olímpica constitui um bom motivo para justificar o prolongamento do Metrô até a "Capital do Centro-Norte Fluminense", beneficiando cerca de 12 cidades. Será a união do útil ao necessário.

Inviável? bem, desde que a NASA colocou no solo marciano o jipe "Curiosity", nada mais é impossível.

Em setembro de 2011 entreguei uma cópia em DVD do COMFORTAP ao Governador Sérgio Cabral, que até agora não se pronunciou. 

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Criações Musicais


Há muitos anos fui inspirado a compor. Desse estado de espírito surgiram várias músicas. Eis algumas letras:



FESTIVAL IN RIO

Music and Lyrics: Roberto Vassallo

All rights reserved


WHEN SPRING IS COMING WITH FLOWERS,
AND EVERYBODY IS EXCITED.
`CAUSE FAMOUS PEOPLE COME TO RIO AND SING
LOVE THEMES AND THEN SAY GOODBYE!!!

HOLIDAY TIME AND FESTIVAL NIGHTS ARE WONDERS ...

IT´S SEPTEMBER, THE COVETED PRIZE IS THE GOLDEN LAUD.
COPACABANA IS SMILING AT ALL THE GUEST STARS!
IT´S HOLIDAY NIGHT FOR BEAUTY AND FOR LOVE.

Segunda parte (orquestral)

Second Part

LISTEN! DON´T FORGET YOUR BEST PERFORMANCE, PLEASE!!!

GRAB YOUR ONLY CHANCE TO GET GLORY AND SEE YOUR
NAME IN LIGHTS!!!




I'm looking for a choral group or choral band interested in to record my highly joyfull "Festival in Rio" song, for being natural of this State and to love the wonderful city of Rio de Janeiro.
Please, contact: polibusiness@hotmail.com





NINETY DAYS WITHOUT YOU  

Music and Lyrics: Roberto Vassallo

All rights reserved

Tonight, I'll be waiting for you.
Please, be kind, and be true
Come to me...

I tried to understand you in my dreams.
When we met you were dancing in the moonlight.

Tonight, I'll be singing for you.    
Come to hear my confession of love.

I cried for you and prayed
And stayed alone those ninety days.
I can't stand one more day without you.




GISELLE

Paroles et musique: Roberto Vassallo
All rights reserved  

Le chanteur récite:
Par une belle nuit de pleine lune de l'été dernier,
j'ai rencontré, dans un jardin de Nice, une jolie jeune fille, solitaire et
pensive, avec son régard triste perdu dans les étoiles. Elle s'appelait
Giselle, et c'est pour elle que je chante cette chanson:

L'amour, l'amour...
L'amour est toujours là !
L'amour est toujours là !
Deux ensemble dans la nuit...

L'amour, l'amour...
L'amour c'est toujours croire
L'amour c'est toujours croire
Dans l'espoir qui ne finit pas...
Je viens dire que je t'aime
Comme j'aime les lys des bois...

La chanson que je chante
est ècrite dans les allés,
Et ton coeur, amour,
Mirage  dans ma pensée...

Le chanteur récite:
Voici la petite histoire de l'unique Giselle que j'ai connue, et que j'ai vue
une seule fois en toute ma vie, parce qu'elle n'existe plus... Elle est partie...
Elle a disparu...

Existe o "Tema de Amor de Giselle", para piano.       




HIPPIE HOBBY   

Music and lyrics: Roberto Vassallo
All rights reserved

Lá - lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, - lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, - lá, lá, lá, lá...!

                      You think I'm a fool,
                      You think I'm fine 
 (Chorus)         You think I'm lazy
  Baby             You think I'm a hippie !
  Lover
  Darling          To have  loose hair
                      And wearing a long dress
                      Refusing bath and shave
                      My live has some big exotic glasses

  (1st.)            Meditating for peace
  (2nd.)           (Weekend in Tokonola)
                      Is a hippie pastime
                      Psychodelic girls
                      They want to live their irresponsible lives.

                       When I sing
lá, lá, lá, - lá, lá, lá, lá, lá, lá, - lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, la,
                       When I sing
 lá, lá, lá, lá, lá, lá...


                                  

A GLORIOUS DAY
(Gospel)

Music and  lyrics: Roberto  Vassallo 
All rights reserved 

Day of glory
Time for loving
Your shining light is blowing  up the rainbow.

Day of glory
Time for loving
His glorious face is burning all this planet.

Night of glory
Time for loving
You're smiling with face in all the seasons.

Time of glory
When he's coming
To live all the teachings of freedom.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Na Moral


Publicado no "Jornal da Região", edição de 01 de Agosto de 2012.


NA MORAL



Roberto Vassallo

Eis a regra de ouro do marketing pessoal: Você pode ser popular sem se tornar vulgar; são duas coisas totalmente distintas. Tudo porque se você se vulgarizar, fatalmente ficará exposto ao ridículo. E a banalização é a pior forma de vulgarização das coisas. A banalização da VIDA, por exemplo, chegou a um ponto crítico tal, que a violência acha-se fora de controle.
Ora, como a VIDA é o bem mais precioso de que dispomos, até porque sem VIDA não há esperança, e muito menos oportunidades, do ponto de vista ontológico, banalizar a VIDA ao invés de respeitá-la, é imoral.
Da mesma forma, agredir a saúde com o vício das drogas, do álcool, do cigarro, da prostituição - isto mesmo - (se a prostituição fosse um bem, a mulher não teria nascido virgem), entre outras coisas, só para mostrar que se está afinado com a moda, ou imitando os outros, é burra estupidez elevada ao cubo, além de revelar crise de identidade. É preciso muita elevação de caráter, mas sobretudo amor a Deus e respeito a si mesmo, para conseguir sobreviver nesta civilização suicida.                 
Por outro lado, nos meios da comunicação fala-se muito em formadores de opinião, como se os personagens de grande exposição na mídia fossem os donos absolutos da verdade e estivessem acima do bem e do mal.
De fato, seja pela reconhecida credibilidade corporativa ou prestígio que alguém desfrute, no entanto, ninguém é intocável.
Infelizmente, com tantas figuras populares e até famosas despejando asneiras e mais asneiras nos ouvidos do grande público; enfim, pessoas com pouca ou nenhuma qualificação moral, intelectual e cultural – salvo notáveis exceções – elas não são paradigmas de coisa nenhuma!
Contudo, para quem tem a cabeça feita, os tão badalados formadores de opinião simplesmente não existem. Continuam e continuarão falando sozinhos para uma plateia de surdos.
Na suposição de que eles realmente acontecem, então, qual a diferença entre formadores de opinião e opinião pública? A resposta é: nenhuma, já que ambas só existem conceitualmente. Entre a teoria inconsistente e a prática persistente, o mais sábio é adotar esta última.

A falsa e a verdadeira moral

Outro equívoco clássico é a falácia do falso moralismo. Falsa moral nada mais é do que a moral mal entendida ou entendida às avessas, e por ser mal interpretada vem sendo mal aplicada, justamente porque tem sido deturpada em seus fundamentos.
Certamente, quando alguém fala em falsa moral está admitindo a existência da verdadeira moral, pois tudo tem a sua contraparte. Se assim não fosse, a imprensa, em sua obsessão pela imparcialidade, agiria unilateralmente, ou seja, sem ouvir o lado oposto de uma questão.                                                                                 
A pergunta que não quer calar é: Como a mídia, sutil e habilidosamente manipulada, pode ter moral para falar em imparcialidade?                                                                             
Todavia, falar em moral no rádio e na televisão é assaz embaraçoso, não interessa porque não dá audiência.
A verdade nua e crua é: vivemos numa sociedade confessadamente amoral, isto é, divorciada dos valores sadios da tradição, a base pedagógica da autêntica moral. Mesmo porque aquilo que resistiu ao tempo, efetivamente tem algum valor! Daí tanta imoralidade: na política, no caráter, nos costumes (neste caso a moral se confunde com a ética) etc.
Por outro ângulo, a questão dos novos valores é igualmente inconsistente. O que há são valores esquecidos ou valores desprezados, não há meio termo. E se as pessoas, hoje, preferem descartar-se dessa herança atávica (proveniente de antepassados remotos) na ilusória impressão de que isto lhes traz uma sensação agradável de ampla liberdade, estão enganadas. Apenas lhes confere um grau maior de irresponsabilidade diante da sociedade permissiva em que se vive.
Para dizer que sem valores não há respeito; e se respeito aos valores não há, é porque foram completamente ignorados.
Moral social, portanto, é aquela fincada no respeito aos valores. De sorte que, a sociedade que não tem consideração pelos valores é imoral.

No rumo certo

Bem, como tudo caminha para o aperfeiçoamento (agora os exigentes e perfeccionistas acham-se cobertos de razão), esta é uma busca digna, uma vez que faz parte do progresso natural das coisas. A evolução da consciência acha-se integrada nesse contexto.
Com efeito, se a evolução não fosse o propósito maior da existência, não estaríamos aqui. Evolução no sentido de nos sentirmos melhores a cada dia; seja depois de um sofrimento (que só será útil à personalidade se for passageiro); seja pelos erros e acertos da vida, ou dos altos e baixos enfrentados anualmente por cada um, toda experiência é válida.
Diz a sábia sabedoria: um pontapé do diabo joga o sujeito no céu!
Com certeza, se o objetivo supremo da presença humana na Terra é a evolução espiritual, e a felicidade, a prosperidade, a riqueza, o bem-estar, o prazer e a qualidade de vida são meios legítimos de se alcançá-la; e se o auge dessa evolução é a nossa prazerosa aproximação e amorosa comunhão com Deus, então comodisticamente ninguém tem o direito de usar a ignorância como desculpa por e para não se familiarizar com as leis divinas! Nesse aspecto, somos todos responsáveis.
Donde se infere que o imoral está ligado ao pecado, cá entendido como transgressão consciente ou inconsciente, voluntária ou involuntária das leis divinas. Por leis divinas entende-se como sendo tudo aquilo que é simples e natural. Por ser natural acha-se expresso na natureza: humana e ecológica, ambas matematicamente equilibradas por uma interação harmônica. Quando essa interação é quebrada e a harmonia rompida, surge o pecado, na ótica do discernimento humano.
Por esse motivo que a ignorância é o verdadeiro pecado original.

A responsabilidade de cada um

Entretanto, quanto mais iluminada uma pessoa maiores são suas responsabilidades, esteja ela na mídia ou não.
Já o moral acha-se relacionado à redenção das criaturas diante do seu Criador. Isto absolutamente nada tem a ver com religião. A questão é filosófica. Pois quando relacionamos moral à religião com seus dogmas rígidos e nem sempre verdadeiros, automaticamente forçamos uma situação. Em decorrência, há tendência à hipocrisia. Logo, estão criadas as condições propícias de incorrermos no falso moralismo.
Para terminar, esta não é uma proposição conservadora, muito menos inovadora ou reformadora. Ela deve ser vista como uma iniciativa restauradora.
Assim sendo, restaurar os valores na sociedade, os quais vêm sendo negligenciados ou invertidos e perdendo gradualmente sua memória cultural, já é um bom começo para pôr ordem nessa barafunda em que vivemos todos, falsamente rotulada de transição.


polibusiness@hotmail.com